Em 2015 e 2016 o levantamento foi realizado em dezembro. “Mudamos o período de coleta de dados ao constatar que no final do ano as festividades de Natal e Ano Novo afastam a população de rua das áreas centrais”, explica a coordenador do Núcleo Maringá do Observatório das Metrópoles, professora Ana Lúcia Rodrigues.
Maior pluralidade do perfil encontrado, se comparado às pesquisas anteriores, e eventual aumento do número de pessoas em situação de rua, em função do agravamento da crise econômica e, em consequência, do desemprego, são alguns dos resultados esperados pela pesquisa em relação aos levantamentos anteriores.
Alguns dos itens a serem pesquisado são os motivos que levaram tais pessoas à situação de rua, coo estão suas relações familiares, o modo como sobrevivem, onde buscam a satisfação de suas necessidades básicas e de saúde, e o que os pesquisados acham que as pessoas residentes pensam sobre pessoas em situação de rua.
A proposta da pesquisa continua sendo investigar a condição real dessa população com o intuito de, por meio da multiplicação de informações e conhecimentos sobre tal problemática social, seja possível oferecer ao poder público, subsídios para ações em favor destas pessoas. Além disso, se busca diminuir a condição de invisibilidade em que essas pessoas sempre se encontram na cidade.
O secretário de Assistência Social, Ederlei Alkamin, diz que levantamentos estatísticos oferecem informações relevantes para a tomada de decisões. “Pesquisadores nos oferecem números a partir dessa base de dados para podermos estabelecer políticas de enfrentamento de problemas sociais de maneira mais eficiente”, afirma o secretário.
Para mais informações sobre a pesquisa, acesse o site do Núcleo Maringá do Observatório das Metrópoles.
Com informações do site O diário.com