A revista Cadernos Metrópole n.47, intitulada Metropolização: dinâmicas, escalas e estratégias, reúne artigos que estimulam o aprofundamento das discussões metropolitanas, promovendo a circulação do saber de diferentes locais do território nacional e do exterior, bem como o uso de diferentes perspectivas analíticas. As diversas dinâmicas metropolitanas são tratadas nos textos, que se materializam na articulação entre diferentes escalas, essenciais para a compreensão da metropolização.
Organizado por Olga Lúcia Castreghini Freitas Firkowski (Núcleo Curitiba), esse número traz 13 artigos que abordam temas variados, como migração internacional, gestão e planejamento metropolitano, metropolização regional, planejamento por cenários e estratégias participativas, políticas públicas, sistema de transporte, gerenciamento de resíduos e reuso e proposição de índice de dependência econômica.
O primeiro artigo, de Rosana Baeninger, Natália Belmonte Demétrio e Jóice Domeniconi, intitula-se Imigração internacional na macrometrópole paulista: novas e velhas questões. Esse texto permite uma reflexão apurada e atual da relação entre a dimensão espacial da metrópole e a reconfiguração do processo de migração internacional em seu interior; considera, também, a presença de refugiados. [CLIQUE AQUI para ler]
O texto Contradicciones y paradojas del modelo de gestión urbana en el área metropolitana de Guadalajara Jalisco, México, de Josefina Lara, oferece importante contribuição numa perspectiva comparada com a situação brasileira, em face dos dilemas da gestão metropolitana. Ao inserir a realidade mexicana, permite observar dilemas e similaridades entre o processo de gestão metropolitana no México e no Brasil. [CLIQUE AQUI para ler]
A problemática do texto Planejamento metropolitano e grandes projetos urbanos: concepção e descaminhos da política de novas centralidades na RMBH, de João B. M. Tonucci Filho e Daniel Medeiros de Freitas, parte da constatação de que a Região Metropolitana de Belo Horizonte tem se caracterizado, recentemente, por dois processos relevantes, um deles é a retomada do planejamento metropolitano e o outro, a implementação de grandes projetos urbanos (GPU), em especial nos vetores Norte e Sul. [CLIQUE AQUI para ler]
No texto Metropolização regional e nova regionalização do capital, Eudes Leopoldo analisa o conteúdo metropolitano da nova regionalização do capital à luz do desenvolvimento desigual do território brasileiro. O texto também avança no sentido de propor uma espécie de tipologia das regiões metropolitanas brasileiras, ao identificá-las como estruturais, transitivas e formais. [CLIQUE AQUI para ler]
O texto A macrometropolização em São Paulo: reterritorialização, reescalonamento e a cidade-região, de Pedro Henrique Campello Torres, Ruth Ferreira Ramos e Amauri Pollachi, parte do questionamento sobre se a macrometrópole se constituiu, de fato, como uma nova escala de planejamento e governança e como uma nova categoria regional e, também, como do entendimento da ação do governo estadual para tal. [CLIQUE AQUI para ler]
O texto Brasília e seu território: a assimilação de princípios do planejamento inglês aos planos iniciais de cidades-satélites, de Maria Fernanda Derntl, propõe uma alteração na perspectiva analítica sobre Brasília, por meio da inserção de nova interpretação do papel das cidades-satélites, não como elementos periféricos ou residuais em relação a Brasília, mas como intrínsecos desse território. [CLIQUE AQUI para ler]
O objetivo do texto Estratégias e processos participativos para o desenvolvimento local e regional na Baixada de Sepetiba, RJ, de Denise de Alcantara Pereira, foi a aplicação de uma estratégia de prospectiva exploratória para gerar cenários de desenvolvimento e ocupação futura do território analisado, considerando uma realidade metropolitana em que a implantação dos GPI (grandes projetos de investimento) não prioriza as questões que têm relevância em âmbito local. [CLIQUE AQUI para ler]
Lilian Chirnev e Ana Lúcia Rodrigues, autoras do texto Levantamento e análise dos arranjos espaciais decorrentes do processo de metropolização da Região de Maringá, partem do desafio de identificar e compreender os principais arranjos espaciais que ocorrem no território conformado pela Região Metropolitana de Maringá. [CLIQUE AQUI para ler]
Políticas públicas, valorização da terra e metropolização: RMBH e o vetor industrial de expansão, de Sofia Santos Lages, tem o propósito de analisar a relação entre poder público, valorização da terra e metropolização, em especial no vetor oeste da RMBH, onde se localizam municípios que se inseriram de modo relevante no processo de industrialização, como Contagem e Betim, conformando um eixo industrial metropolitano. [CLIQUE AQUI para ler]
O texto A dimensão esquecida da política habitacional: reflexões a partir do caso da Área Metropolitana de Curitiba (PR), de Paulo Nascimento Neto, lança o seguinte questionamento: como pensar na integração de políticas públicas de habitação em contexto metropolitano? Para responder a essa questão, toma como estudo de caso a Área Metropolitana de Curitiba. [CLIQUE AQUI para ler]
A dimensão metropolitana, no artigo Impactos da metropolização no sistema de transporte coletivo: estudo de caso na Região Metropolitana de Goiânia, de Ana Carolina Fernandes Pires, Érika Cristine Kneib e Rômulo José da Costa Ribeiro, é priorizada a partir da perspectiva do transporte coletivo em ônibus e considerando os deslocamentos pendulares para estudo e trabalho na Região Metropolitana de Goiânia. [CLIQUE AQUI para ler]
O artigo Estratégias da gestão de resíduos têxteis na Região Metropolitana de Estocolmo, de Cristina Maria Dacach Fernandez Marchi, analisa o gerenciamento do descarte e do reúso de produtos têxteis na Região Metropolitana de Estocolmo, na Suécia, evidenciando práticas relacionadas aos produtos de segunda mão. [CLIQUE AQUI para ler]
O último texto, intitulado Propuesta de índice de dependencia económica para áreas menores. Su aplicación a la Región Metropolitana de Buenos Aires, Argentina (2010), de Fernando Ariel Manzano e Guillermo Angel Velázquez, tem por objetivo propor um índice de dependência econômica, associado à variabilidade existente no índice de qualidade de vida. [CLIQUE AQUI para ler]
A Revista Cadernos Metrópole surgiu em 1999 como um dos principais produtos do Observatório das Metrópoles e tem como principal objetivo difundir os resultados da análise comparativa entre as metrópoles brasileiras. A revista é produzida em parceria com a EDUC (Editora da PUC-SP). Conheça a história do nosso periódico nesse post da Scielo (clique aqui).