A resenha da edição nº 33 da Revista e-metropolis analisa o filme “Aquarius”, dirigido por Kleber Mendonça Filho, o qual retrata uma questão bastante latente nas grandes cidades atuais: a especulação imobiliária.
Seu enredo gira em torno de Clara (Sônia Braga), uma viúva de 65 anos que é a última moradora do edifício que dá título à obra, na orla da praia de Boa Viagem, no Recife. No decorrer do filme, acompanhamos o dia a dia da protagonista, sua relação com seus amigos e familiares, e a investida de uma construtora que pretende comprar o prédio a todo custo, visando erguer um mais moderno no local. Assim, o longa-metragem aborda temas como especulação imobiliária, passagem do tempo e memórias, e discute ideias pré-concebidas sobre a vida e sexualidade de uma mulher na terceira idade.
O enredo se desenrola a partir de uma não aceitação de venda do apartamento de propriedade de Clara. A empresa compradora pretende destruir o prédio no qual a protagonista reside e construir um novo condomínio mais luxuoso no local. A personagem se vê em um embate bastante simbólico com a construtura que já havia comprado todas as unidades do edifício, só restando a de Clara, que se vê sozinha no prédio cobiçado.
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