Regiões Metropolitanas no Brasil: dinâmica populacional e ocupação do território (2000-2010)
Quais mudanças ocorreram nas regiões metropolitanas brasileiras na última década? O que se verificou como tendência de distribuição populacional e composição demográfica por sexo e idade? O INCT Observatório das Metrópoles apresenta os resultados de um estudo, a partir dos dados disponibilizados pelo Censo 2010, para 14 regiões metropolitanas do Brasil. Com o objetivo de traçar um panorama da dinâmica demográfica dessas regiões a fim de subsidiar a compreensão e a elaboração de políticas públicas, a análise aponta que o país diminuiu seu ritmo de crescimento, e se tornou mais urbano, mais feminino e idoso.
O relatório sintético foi elaborado pelos pesquisadores Maria Graciela G. Morell, Marinez V. M. Brandão e Wilson Sabino, do núcleo de Santos do INCT Observatório. A análise apresenta as tendências demográficas por sexo e idade e inserção estadual das seguintes regiões metropolitanas: Rio de Janeiro, São Paulo, Baixada Santista, Belo Horizonte, Vitória, Porto Alegre, Curitiba, Maringá, Goiânia, Brasília, Salvador, Natal, Fortaleza e Belém.
As análises estaduais, por municípios e para as metrópoles comprovam as tendências de que o país diminuiu seu ritmo de crescimento e se tornou mais urbano, mais feminino e mais idoso, em decorrência, principalmente, da mortalidade diferencial por sexo e do declínio da fecundidade.
Nas regiões metropolitanas decresce relativamente a população dos grupos etários mais jovens e amplia-se a dos grupos mais idosos. Da mesma forma, essas porções do território tornam-se cada vez mais femininas. Nos municípios periféricos ainda se mantém o padrão de bases relativamente mais largas, com expressiva presença de grupos infanto-juvenis, e cúspides mais estreitas.
Acesse o relatório completo sobre as 14 regiões metropolitanas brasileiras aqui.