O Observatório das Metrópoles participou do III Seminário de Avaliação dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia nos dias 19 e 20 de novembro, em Brasília.
O objetivo do evento foi avaliar o desenvolvimento dos projetos dos 105 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) financia em parceria com Fundações Estaduais de Ciência e Tecnologia – como no nosso caso, com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).
Representando o Comitê Gestor do INCT Observatório das Metrópoles, estiveram presentes Maria do Livramento Clementino (coordenadora do Núcleo Natal) e Orlando dos Santos Junior (pesquisador do Núcleo Rio de Janeiro), que fizeram a apresentação dos resultados de pesquisa no período 2017/2019.
Na cerimônia de abertura estiveram presentes representantes de vários órgãos de governo, do Senado Federal e do Sebrae, sendo as falas direcionadas à defesa do CNPq em face da anunciada proposta de extinção do órgão ou sua fusão com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Na sequência, foram organizados oito grupos de trabalho por área do conhecimento, cada um com uma comissão de avaliação auxiliada por técnicos do CNPq. O grupo Ciências Humanas e Sociais Aplicadas do qual participou o Observatório das Metrópoles, foi avaliado pelos professores Renato Lessa (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), Lourdes Maria Bandeira (Universidade de Brasília) e Ana Lúcia Delgado Assad (Associação Brasileira de Estudo das Abelhas).
O relatório do INCT Observatório das Metrópoles foi apresentado pela professora Maria do Livramento Clementino, seguindo-se de debate com a Comissão Avaliadora do qual participou, também, o professor Orlando dos Santos Junior:
“Acredito que o nosso relatório atendeu as expectativas tendo em vista o teor das observações feitas pela Comissão. Tivemos a oportunidade de estabelecer com os avaliadores um virtuoso diálogo no campo teórico acerca dos avanços das nossas pesquisas sobre a teoria urbana crítica, urbanização brasileira e sobre os impactos da virada ultraliberal sobre a política urbana, neste momento de desconstrução do sistema de solidariedade territorial no Brasil”.
O seminário evidenciou o êxito e a importância dos INCTs como áreas de excelência e inovação da pesquisa científica no Brasil. Ao mesmo tempo, foram destacados os desafios das ciências humanas e sociais aplicadas, em especial no campo da difusão científica, tendo em vista as transformações políticas, econômicas e sociais pelas quais o país atravessa, na perspectiva de fortalecer a democracia e os direitos humanos.
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