O Núcleo Curitiba do INCT Observatório das Metrópoles manifesta repúdio diante da reintegração de posse realizada pela Polícia Militar na ocupação Tiradentes II, localizada na Cidade Industrial de Curitiba (PR). Mais de 60 famílias da ocupação foram removidas de suas casas nas primeiras horas da manhã, no dia 09 de julho de 2024.
O Núcleo cobra um debate urgente sobre a situação e a imediata solução para as famílias despejadas. Cobra ainda o comprometimento da COHAB-CT e da FAS em elaborar respostas efetivas à falta de moradia provisória, de aluguel social na Política Habitacional, para atender famílias em situação de vulnerabilidade social desabrigadas. O INCT Observatório das Metrópoles reforça a urgência de adoção de políticas públicas habitacionais que se comprometam a reconhecer os espaços informais de moradia e se articulem a um planejamento urbano que vise a garantia do Direito à Cidade e de acesso à moradia adequada por toda a população curitibana, independente da raça, do gênero e das condições socioeconômicas.
A nota destaca que “as sucessivas gestões da Prefeitura de Curitiba, especialmente a de Rafael Greca e seus aliados históricos, se notabilizam pela violência policial e truculência com que respondem às mobilizações das populações de baixa renda que reivindicam seus direitos. (…) Ao passo que esses gestores não produzem soluções reais para as populações de baixa renda. Ao contrário, buscam das formas mais perversas, peculiares e burocráticas, impedir o acesso à moradia para aqueles que necessitam. E, hoje, assistimos mais uma vez famílias de baixa renda, crianças, idosos, mulheres, gestantes, serem jogados à situação de rua pela Prefeitura de Curitiba que, em seguida, dirá que rua não é lugar para morar”.
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