O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano Regional (IPPUR/UFRJ) convida novamente estudantes, pesquisadores, professores e técnicos administrativos do Instituto a contribuírem com trabalhos e reflexões na XXI Semana de Planejamento Urbano e Regional, sob o tema Rio 450 anos de Desigualdades. O evento teve sua data alterada para os dias 14 a 18 de dezembro de 2015 e acontecerá nas dependências do IPPUR/UFRJ, na Cidade Universitária – Ilha do Fundão.
Clique aqui para acessar nova chamada e fique atento aos novos prazos para envio de trabalho:
CALENDÁRIO:
- Publicação do edital: 14 de outubro de 2015
- Prazo final para envio de resumos: 03 de novembro de 2015
- Resultados da seleção: 16 de novembro de 2015
- Prazo final para entrega dos arquivos de pôsteres, vídeo ou fotografia: 30 de novembro (na Secretaria do IPPUR)
- Prazo final para envio de artigos completos: 30 de novembro de 2015
- XXI Semana PUR: de 14 a 18 de dezembro de 2015
Maiores informações através do email: semanapur2015@ippur.ufrj.br
Para baixar a Ficha de Inscrição, clique aqui.
RIO: 450 anos de desigualdade
No intuito de contribuir para o avanço da reflexão sobre as tendências emergentes no campo do planejamento e na gestão do território, a Semana de Planejamento Urbano e Regional, pro- movida anualmente desde 1994, constitui um evento que proporciona a ampliação e renovação do diálogo entre docentes, pesquisadores, estudantes e técnicos-administrativos vinculados ao IPPUR (e entre eles e a sociedade), bem como um espaço para os necessários balanços teóricos e metodológicos nas diversas áreas temáticas que envolvem o aludido campo.
TEMA CENTRAL
Em 1965 foi festejado o Quarto Centenário do Rio. A elite política de então empenhou-se para que a comemoração do evento fosse- e foi- em grande estilo. Na cidade em que, como dizia a marchinha, “De dia falta água, de noite falta luz”, a comemoração mobilizou grandes recursos do governo e mui- ta energia política (como a construção do Aterro do Flamengo, por exemplo).
Mas o que deveria ser lembrado e o que deveria ser esquecido? Não tenhamos dúvidas: a lembrar, as belezas da terra e os feitos da cidade letrada, e a esquecer, todo o resto, da chapa quente dos subúrbios, as incivilidades das favelas e a mesmice rural da periferia de então.
Nesse ano de 2015, que já se esvai, cinquenta anos transcorreram, e novamente comemoramos a cidade. Mas novamente a mesma questão: o que lembrar e o que esquecer? Hoje não cabe apenas ao poder político institucionalizado os desígnios de esquecer ou lembrar. A luta pela cidadania fez- nos todos atentos aos nossos destinos, na nossa vilipendiada pólis.
Por isso mesmo, além dos 450 janeiros de nosso Rio, rememoramos os quatro séculos e meio de desigualdades impostas desde cima e persistentes socialmente. Dali, dos cimos e dos meandros dos poderes político e econômico, onde alguns se querem inalcançáveis e pensam poder manietar nossas vidas, o cenário contrasta com nossas almas e nossos desejos de compartilhamento da vida na cidade.
COMISSÃO CIENTÍFICA:
Maria Aparecida Abreu (professora), Marcelo Gomes Ribeiro (professor) e Robert Moses Pechman (professor)
COMISSÃO ORGANIZADORA:
Maria Aparecida Abreu (professora), Marcelo Gomes Ribeiro (professor), Robert Moses Pechman (professor), Maria Ayara Mendo Pérez (discente/doutorado), Carlos Henrique Carvalho Ferreira Ju- nior (discente/doutorado) João Carlos Gomes (discente/GPDES), Fernando Nicholas dos Santos Dias (discente/GPDES), Carolina Pereira Santos (discente/mestrado), Victor Barreto (discente/mestrado), Elisabeth Rivanda Machado (TAE) e Viviane Penso Magalhães (TAE).
SESSÕES:
As particularidades da Semana PUR, que se junta às comemorações de 450 anos do Rio de Janeiro, realizadas pela UFRJ, colocaram-nos alguns problemas. Na medida em que o tema da Semana está circunscrito à cidade do Rio de Janeiro, tivemos que abandonar os tradicionais eixos de amarração dos trabalhos, que coincidem com as diferentes linhas de pesquisa do IPPUR.
Nesse sentido lançamos o chamado para trabalhos sem especificar campos de saberes. Como o tema cerne-se à cidade do Rio a plasticidade possível de questionamentos se dá a partir da questão da Desigualdade. Por- tanto, nossa sugestão – sempre tendo em mente que os trabalhos devem, necessariamente, versar sobre a cidade do Rio é que se possa analisar esta cidade a partir da questão da Desigualdade, explorando qualquer um de seus aspectos.
Outra questão que impôs tema tão específico é relativa aos alunos que não são do Rio e, portanto, não tem familiaridade com temáticas cariocas. Sendo assim optamos por sugerir àqueles que gostariam de apresentar trabalhos que o façam em formato de resenha sobre a produção acadêmica e/ou artística, ou ensaios de qualquer natureza que tematizem a cidade e que, também, possam apresentar algum tipo de reflexão que beire a crônica, ao comentário ou qualquer tipo de leitura da cidade.
Última modificação em 27-10-2015 17:15:58