Olinda (PE)Crédito Prefeitura de Olinda
A partir do estudo de caso feito no Sítio Histórico de Olinda (PE), Michele de Santana analisa as disputas e os conflitos travados entre a população e setores do empresarialismo urbano na gestão de sítios históricos e destaca a importância de um modelo de participação popular para a qualidade de vida da população nativa dessas áreas. No artigo “A Participação Popular como instrumentação para um Modelo de Gestão de Sítios Históricos Urbanos”, destaque da edição nº 10 da revista e-metropolis, Santana defende a relevância de um canal de comunicação popular para a gestão democrática das áreas históricas brasileiras.
O artigo “A Participação Popular como instrumentação para um Modelo de Gestão de Sítios Históricos Urbanos” busca compreender em que medida os elementos da gestão democrática participativa têm a capacidade de serem utilizados na construção de um modelo de gestão adequado aos sítios históricos urbanos brasileiros, para atender às demandas sociais da população residente nesses lugares. Para tanto, como estudo de caso, se volta ao cenário do Sítio Histórico de Olinda: um lugar permeado por uma história de luta pelo atendimento das questões comuns defendidas pelos apaixonados moradores e canteiro de obras de um governo que o considera ‘fonte de rentabilidade financeira’, numa fala típica do empresarialismo urbano.
Michele dos Anjos Santana, arquiteta-urbanista e mestre em Desenvolvimento Urbano (MDU/UFPE), considera que um dos fatores responsáveis pela manutenção da identidade cultural de áreas históricas é a permanência da população nativa, apesar disso as ações e programas governamentais desenvolvidos nessa área têm sido pouco exitosos no atendimento às emergências urbanas locais, contribuindo para a ‘expulsão branca’ da população nativa. Por outro lado, a capacidade de organização e interferência no planejamento de tal sítio têm permitido aos seus moradores serem considerados pelas diversas instâncias do Poder Público, na condução dos projetos locais.
A partir deste artigo, a autora pretende alimentar a construção do tão desejável modelo de gestão adequado às especificidades dos Sítios Históricos Urbanos no Brasil.
Para ler o artigo completo “A Participação Popular como instrumentação para um Modelo de Gestão de Sítios Históricos Urbanos”, acesse a edição nº 10 da revista eletrônica e-metropolis aqui.