Nas últimas décadas observamos uma expansão expressiva do Sistema Prisional no Brasil: em 1995 eram 148.760 mil presos no país; em 2010 havia 494.598 mil pessoas detidas em penitenciárias e delegacias (DEPEN, 2011). Tal contingente de presos elevou de sétima, em 2007, para terceira, em 2010, a posição do Brasil no ranking mundial de população carcerária, perdendo apenas para os Estados Unidos e a China. Neste artigo, os pesquisadores Marco Antônio Marinho e Robson Reis de Souza a atual expansão prisional brasileira e como o aprisionamento em massa reflete as condições de desigualdade social.
Destaque da edição nº 09 da revista eletrônica e-metropolis, o trabalho “Uma proposta analítica sobre a expansão do sistema prisional no Brasil e seus rumos para o século XXI”, dos pesquisadores do núcleo Belo Horizonte do INCT Observatório das Metrópoles, Marco Antônio Couto Marinho e Robson Sávio Reis Souza, propõe uma reflexão sobre a atual expansão prisional brasileira, através de dados do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, principalmente, evidenciando os fatores que possivelmente impactam mais tal expansão.
O artigo discute também como o aprisionamento em massa reflete as condições de desigualdade social e, além disso, como os espaços prisionais representados por grandes estabelecimentos localizados em áreas periféricas metropolitanas pouco contribui para a reconciliação entre o condenado e a sociedade. Assim, percebe-se uma situação viciada na qual a reprodução dos meios que sustentam a desmedida expansão prisional são discordantes aos preconizados pela justiça criminal.
Para ler o artigo completo “Uma proposta analítica sobre a expansão do sistema prisional no Brasil e seus rumos para o século XXI”, acesse a edição nº 09 da revista eletrônica e-metropolis aqui.