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Entre os dias 21 e 26 de setembro de 2025, ocorrerá o XVI ENANPEGE – Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia, em Macapá (AP). Com o tema “Geografias em um mundo em crises”, o evento reunirá pesquisadores, docentes e discentes do Brasil e exterior em conferências, mesas-redondas, grupos de trabalho e lançamentos de livros. Trata-se de uma oportunidade de troca de conhecimento e fortalecimento da pesquisa geográfica sediada pela capital amazônica do Meio do Mundo.

As inscrições para apresentação de trabalhos em Comunicação Oral e Relato de Experiência seguem abertas até o dia 15 de abril de 2025. Para saber mais, acesse: www.enanpege.com.br

Divulgamos o Grupo de Trabalho (GT) 25, intitulado “AGRONEGÓCIO, MERCANTILIZAÇÃO DA NATUREZA E ESPECIALIZAÇÃO TERRITORIAL PRODUTIVA“, coordenado por Denise Elias (UECE), pesquisadora do Núcleo Fortaleza do INCT Observatório das Metrópoles, além de Ève Anne Bühler (UFRJ), Ricardo Castillo (UNICAMP), Juscelino Eudâmidas Bezerra (UNB) e Samuel Frederico (UNESP).

A seguir, a ementa do GT:

A agropecuária brasileira sustenta-se, cada vez mais, a partir do modelo de produção capitalista cuja reprodução envolve uma permanente reestruturação produtiva, o aprofundamento do neoliberalismo, o comando do capital financeiro e a mercantilização da natureza. Este arranjo socioespacial visa responder à racionalidade do capitalismo em sua fase atual e viabilizar o aumento da produção e da produtividade, assim como oportunizar uma acumulação ampliada do capital. Engendrou-se, desde então, um modelo econômico, social, político e territorial de produção agropecuária, que se convencionou chamar de agronegócio, que correlaciona as condições do país em face dos imperativos da ordem global hegemônica. Entre os principais objetivos para debate nesse GT destacamos: i. compreender as formas de difusão do agronegócio globalizado, considerando seus principais agentes e processos; ii. caracterizar os agentes envolvidos e suas práticas espaciais; iii. desvelar as novas formas de apropriação, expropriação e controle dos recursos naturais pelos agentes hegemônicos do agronegócio; iv. compreender as formas de financeirização da agropecuária; v. desvelar a especialização territorial produtiva e a formação de novas regionalizações para atender às demandas do agronegócio; vi. estudar as relações campo-cidade que se realizam nessas regiões especializadas; vii. avaliar o incremento da urbanização e da economia urbana nessas regiões, com a formação de cidades especializadas; viii. estudar as novas formas de governança das corporações transnacionais atuantes na produção e na distribuição dos produtos agropecuários; ix. avaliar os impactos ambientais da especialização territorial.

Submeta o seu resumo expandido até 15 de abril! Acesse: www.enanpege.com.br