O Laboratório de Mobilidade Sustentável (LABMOB/UFRJ) e a Aliança Bike estão desenvolvendo estudo inédito sobre a “Economia da Bicicleta no Brasil”. A pesquisa, que conta com a parceria técnica de pesquisadores do Observatório das Metrópoles, tem como objetivo atender a demanda crescente de informações sobre o mercado de bicicletas e os benefícios do seu uso para a sociedade. Segundo o documento preliminar, a economia da bicicleta englobaria pelo menos quatro grandes dimensões: a cadeia produtiva; as políticas públicas; o transporte; e as atividades afins.
A pesquisa “Economia da Bicicleta no Brasil” está sendo coordenada pelo professor Victor Andrade, do LABMOB/UFRJ. E conta com a organização de Daniel Guth, Ciclocidade-SP, e a equipe da Aliança Bike. Os pesquisadores Juciano Martins Rodrigues e Marcelo Gomes Ribeiro, do Observatório das Metrópoles, integram a equipe técnica — composta ainda por Marcela Kanitz e Pedro Paulo Machado Bastos, ambos do LABMOB.
A primeira fase do estudo está sendo finalizada, e conta com os seguintes conteúdos: a) a concepção da Economia da Bicicleta no Brasil; b) o levantamento de metodologias para diagnóstico e avaliação; c) o levantamento de dados secundários; e d) a proposta da metodologia de coleta, sistematização e análise dos dados que compõem este complexo econômico.
Segundo Pedro Paulo Bastos, pesquisador do LABMOB, a primeira fase de produção da pesquisa foi apresentada e discutida em painel formado por representantes da Aliança Bike, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), da Casa Fluminense, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), da Ciclocidade, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE), do Instituto Clima e Sociedade (ICS), do Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), da Fundação Ge- túlio Vargas (FGV), da Transporte Ativo e da União de Ciclistas do Brasil.
Segundo o documento preliminar, a concepção inicial do mapeamento da Economia da Bicicleta no Brasil procurou seguir uma abordagem holística da bicicleta como objeto de um complexo econômico sistêmico, muito embora seja importante destacar a inevitável presença de possíveis lacunas.
“Em primeiro lugar, a sistematização dos indicadores enfrenta o desafio de se trabalhar, em alguns casos, com dados secundários, o que pode limitar em certa medida análise mais completa do que se pretende mapear. Em segundo lugar, ao trabaharmos apenas com os dados oficiais e com a aplicação de estudos de caso, não podemos ignorar, dada a natureza da organização das atividades econômicas no Brasil, a existência de uma dimensão informal da bicicleta que não encontra correspondência direta e explícita nas informações coletadas”, aponta o documento redigido pela equipe do LABMOB.
A pesquisa “Economia da Bicicleta no Brasil” será publicada no segundo semestre de 2017.
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