Via Oxfam Brasil
Entre os dias 22 e 24 de janeiro aconteceu o Fórum Econômico Mundial, um encontro anual em Davos (Suiça) onde a elite econômica e política do mundo debate a economia global e discute medidas que atingem a todos nós.
Desde 2015 a Oxfam participa do evento para garantir que os poderosos recebam uma mensagem importante: é preciso agir para pôr fim à pobreza e às extremas desigualdades. E para que esse tema esteja na agenda, a Oxfam divulga seu relatório internacional sobre desigualdades no mundo.
São histórias de um mundo onde ricos enriquecem cada vez mais enquanto pobres não conseguem vencer a pobreza; onde o topo da pirâmide social não paga sua parcela justa de impostos que poderia retirar da pobreza milhões de pessoas, oferecendo educação e saúde para quem mais precisa; de um mundo que já mostrou que é possível andar para frente, mas que teima em colocar o pé no freio da redução da pobreza e das desigualdades.
Confira a Nota Informativa do relatório:
A nossa economia está falida, com centenas de milhões de pessoas vivendo na extrema pobreza, enquanto quem está no topo recebe enormes recompensas. O número de bilionários duplicou desde a crise financeira de 2007-08 e suas fortunas cresceram 2,5 bilhões de dólares por dia, mas os super-ricos e as grandes empresas estão pagando o menor nível de impostos em décadas. Os custos humanos – crianças sem professores, unidades de saúde sem medicamentos – são imensos. Serviços privados fragmentados punem os pobres e privilegiam as elites, e as mulheres são as que mais sofrem, pois têm que compensar a falta de serviços públicos com muitas horas de trabalho de cuidado não remunerado. Precisamos transformar nossas economias para proporcionar saúde, educação e outros serviços públicos universais. Para que isso seja possível, as pessoas e as empresas mais ricas devem pagar uma parcela justa de impostos, o que levará a uma grande redução do fosso entre ricos e pobres e entre mulheres e homens.
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