Neste artigo Luciana da Silva Andrade e Juliana Demartini questionam a postura profissional frente à baixa qualidade físico-espacial da produção da habitação no contexto do Programa Minha, Casa Minha Vida. A percepção da importância da crítica ao papel do profissional foi suscitada na realização de duas oficinas de projeto que objetivaram a requalificação de empreendimentos situa¬dos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Assim, para o desenvolvimento do artigo, parti-se da análise físico-espacial do programa, expomos a metodologia das oficinas e finalizamos com reflexões sobre diferentes atores responsáveis pela efetivação dos projetos, considerando também o papel das próprias escolas de arquitetura.
Abstract
The purpose of this article is to question the professional attitude about the poor quality of physical space and the social housing production in the context of the program “Minha Casa Minha Vida”. The perception of the importance of the critical professional role was noted performing two design workshops aimed at rehabilitation of residential develop¬ments located in the Metropolitan Region of Rio de Janeiro. Thus, for the development of the paper, we start from the analysis of the physic-spacial analysis of the program, we explain the methodology of the workshops and end with reflections about different actors responsible for carrying out the projects, also considering the social role of architecture schools. The discussions reminded us a question raised by Hannah Arendt about the uncri¬tical action of bureaucrats who have committed crimes in Nazi Germany.
O artigo “A banalidade do mal na arquitetura: desafios do MCMV” é um dos destaques da edição nº 17 da Revista e-metropolis.