O Coletivo A Cidade que Queremos Porto Alegre divulgou nota sobre o ato de revogação da Justiça do efeito suspensivo de reintegração de posse da Ocupação Mulheres de Mirabal. A decisão significa na prática a possibilidade de destruição da casa que acolhe atualmente dezenas de mulheres vítimas de violência e seus filhos.
De acordo com a nota, há pouco mais de um mês a Ocupação Mulheres de Mirabal estava em risco de reintegração de posse. A solução encontrada pelo movimento foi entrar com recurso na Justiça, que aceitou o pedido. Agora essa mesma Justiça volta atrás na sua decisão. O que mudou?
O Coletivo A Cidade que Queremos PoA e o Núcleo Porto Alegre do Observatório das Metrópoles apoiam o “Ato de Resistência 8 anos das Mulheres de Mirabal”
Não podemos permitir que mais essa violência aconteça.
Cadê o Estado para garantir política públicas para a população e a integridade física e moral dos seus cidadãos? Cadê o Estado no combate à violência à mulher? Cadê a justiça?
Segundo a nota, o Estado do Rio Grande do Sul está assinando mandados de reintegração de posse, colocando seu braço armado para executar os despejos e usar toda sua truculência contra o povo, contra as mulheres, contra as crianças e os jovens.
A Ocupação Mulheres de Mirabal precisa do apoio de todas e todos para resistir a essa violência anunciada, seguir na luta pela vida das mulheres e manter em funcionamento a casa. “Resistiremos pela vida das mulheres e de nossas crianças. Existimos porque Resistimos. Nenhuma a Menos!”, aponta o documento.
Mais informações, na página do FB #ResisteMirabal