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Imagem da Vila Autódromo, um dos lugares visitados pelos alunos do curso "As cidades e a produção de subjetividades"

Imagem da Vila Autódromo, um dos lugares visitados pelos alunos do curso “As cidades e a produção de subjetividades”

A seção especial da edição nº 25 da Revista e-metropolis apresenta o relato de experiência do curso de extensão “As cidades e a produção de subjetividades”, oferecido pelos mestrandos em psicologia Alice Vignoli Reis, Pedro Legey de Abreu Lima e Karoline Ruthes Sodré e pelo graduando em psicologia Rafael Ostrovski. A ideia de conceber e oferecer um curso de extensão com essa temática surgiu a partir do grupo de estudo Cidades e Subjetivação (cujo nome também inspirou o título do curso de extensão), ao longo do ano de 2015.

Segundo os pesquisadores, foram dois blocos escolhidos para trabalhar no curso: os processos de segregação socioespacial em curso nas cidades e a experiência sensível dos corpos na cidade. “São temas que vimos a necessidade de abordar tanto pela aproximação com as nossas pesquisas quanto pela urgência desses debates nos espaços de formação e discussão fomentados pela universidade”, apontam.

Já a escolha dos textos e materiais didáticos foi feita coletivamente pelas quatro pessoas envolvidas no projeto do curso e divididos entre as aulas que foram organizadas tematicamente. As ideias e possibilidades eram muitas, uma delas foi expandir para além do espaço da universidade, uma espécie de derivas pelo espaço público e visitas a ocupações, durante as quais fosse possível uma vivência coletiva do espaço da cidade, de forma a fortalecer e enriquecer possibilidades de reflexão sobre a temática urbana.

O grupo do curso de extensão “As cidades e a produção de subjetividades” foi composto por estudantes e professores de diferentes cursos, lugares, idades, militâncias. Para exemplificar a mistura: as pessoas vinham de cursos de teatro, geografia, educação física, arquitetura, dança, psicologia, de militâncias na Vila Autódromo, Zona portuária, Observatório de Favelas, Massa Crítica, Colégio Pedro II, Teatro de Operações e rádios livres.

E os locais de visitas, definidos junto aos participantes, foram: Ocupação Vito Gianotti, Vila Autódromo, Quilombo da Serrinha, Centro de Educação Cultural Serra da Misericórdia, Horta Comunitária do Grajaú e Escola Cairu. “A princípio, pensávamos em nos restringir às ocupações vinculadas ao tema da moradia, mas surgiu no grupo a necessidade de visitar também outros tipos de ocupação, e uma pessoa definiu as ocupações de uma forma mais abrangente, como ‘espaços de resistência e cuidado dentro da cidade’”, apontam os pesquisadores.

 

Leia o relato completo  sobre a experiência de “As cidades e a produção de subjetividades” a edição nº 25 da Revista e-metropolis.

 

Publicado em Notícias | Última modificação em 21-07-2016 21:23:27