Lançado em julho de 2016, o livro Green Gentrification: Urban sustainability and the struggle for environmental justice, dos autores Kenneth A. Gould e Tammy L. Lewis, levanta uma série de questões pertinentes à pesquisa no âmbito do direito à cidade no século XXI. Mais do que isso, o livro fomenta o contemporâneo debate, seja do ponto de vista teórico quanto metodológico, em relação as possibilidades de trabalhar o conceito de gentrification, no campo do planejamento urbano e da justiça ambiental.
A Revista e-metropolis nº 31 apresenta a resenha sobre o livro, assinada por Pedro Henrique Campello Tores, pesquisador da PUC-Rio.
De acordo com Gould e Lewis, green gentrification é um conceito que deve ser lido em chave transdisciplinar focado na literatura sociológica, da justiça ambiental, das desigualdades, da gentrificação, do planejamento urbano e da sociologia ambiental.
Para os autores é fundamental a distinção entre o processo clássico de gentrificação, em que essa resulta em projetos ecológicos/sustentáveis para uma localidade. No caso da gentrificação verde, ao contrário, são esses projetos sustentáveis que levam à gentrificação em um território. Não há dúvidas que a gentrificação pode levar a uma valorização, na área gentrificada, de amenidades “verdes”; o que buscam nesse livro é provar que o contrário também é possível e já ocorre em cidades como Nova Iorque.
Acesse a resenha do livro Green Gentrification no site da Revista e-metropolis.
Publicado em Resenhas | Última modificação em 21-12-2017 15:07:50