Observatório na Feira FAPERJ: excelência científica nos estudos metropolitanos
Durante a III Feira FAPERJ Ciência, Tecnologia e Inovação, o Observatório das Metrópoles apresentou os principais resultados da sua rede de pesquisa, reconhecida pela excelência na produção científica na área dos estudos metropolitanos. Vinculado ao Programa INCT/CNPq desde 2009, o instituto já formou 132 mestres, 38 doutores e um pós-doutor; além disso foram publicados 96 livros, 345 artigos em periódicos nacionais e internacionais e mais de 650 trabalhos em congressos no Brasil e no exterior. Na área da inovação o Observatório lançou o GeoMetrópoles e o “Índice de bem-estar Urbano – IBEU”, instrumentos que têm contribuído para a formulação de políticas públicas para as grandes cidades do país.
O Observatório das Metrópoles tem sido reconhecido pela comunidade acadêmica e agências de fomento como o CNPq e FAPERJ pelo trabalho no formato de rede multidisciplinar, produzindo conhecimento científico que serve de subsídios para a elaboração de políticas públicas destinadas às grandes cidades brasileiras. Essa experiência foi levada para a III Feira FAPERJ de Ciência, Tecnologia e Inovação com a apresentação dos principais resultados do instituto.
“O Observatório tem desenvolvido uma experiência científica inovadora por realizar uma pesquisa de forma colaborativa e criativa, superando fronteiras inter e intra universitárias, disciplinares, das políticas setoriais e regionais. Além do mais temos formado profissionais capazes de pensar a sociedade urbana a partir de um conhecimento que supere a fragmentação muitas vezes presente na Ciência. Pensar os desafios contemporâneos exige um conhecimento interdisciplinar, multidisciplinar, e isso temos conquistado com nossas pesquisas. Durante a III Feira FAPERJ, o nosso objetivo foi mostrar esses avanços”, explica o coordenador nacional do Observatório, Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro.
ESTUDOS SOBRE MOBILIDADE URBANA
O instituto lançou, na III Feira FAPERJ, o relatório “Evolução da frota de automóveis e motos no Brasil: Relatório 2013”, elaborado pelo pesquisador Juciano Martins Rodrigues a partir dos dados disponibilizados no website do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN). O estudo é mais ação do Observatório das Metrópoles com o propósito de debater de forma efetiva com os atores políticos, meio acadêmico, terceiro setor e sociedade civil os rumos das grandes cidades brasileiras. E, além disso, representa a continuidade da “Campanha Pelo Bem-estar Urbano”, iniciada em agosto 2013 com o lançamento do “Índice de Bem-estar Urbano – IBEU”, no qual o instituto mostrou que a qualidade de vida nas regiões metropolitanas (como também nas cidades menores) depende da qualidade da mobilidade urbana, do tempo de deslocamento dos cidadãos dentro do território urbano.
O relatório foi notícia na imprensa brasileira (veja matéria da TV Brasil) ao mostrar que o Brasil terminou o ano de 2012 com uma frota total de 76.137.125 veículos automotores. Desde 2001, houve um aumento da ordem 138,6%, sendo que a quantidade de automóveis exatamente dobrou passando de 24,5 milhões (2001) para os 50,2 milhões (2012). No caso da frota de motos os valores continuam crescendo no nosso país: em São Paulo o acréscimo foi superior a 1 milhão no período 2001/2012; no Rio de Janeiro a frota de motocicletas triplicou, passando de pouco mais de 98 mil para 472 mil.
Índice de Bem-estar Urbano
Outro destaque da participação foi o “Índice de Bem-estar Urbano – IBEU”. A equipe do Observatório apresentou os principais resultados do índice, a difusão junto aos veículos de imprensa e montou ainda um aplicativo no qual os visitantes podiam navegar pelas 15 principais regiões metropolitanas do país e avaliar o bem-estar urbano em indicadores como mobilidade urbana, questões ambientais, infraestrutura, moradia e serviços coletivos.
Veja a seguir o aplicativo do IBEU.
Última modificação em 19-10-2013 15:10:08