Via Nexo Jornal
A população brasileira está em trajetória de envelhecimento: em 2060, um em cada quatro brasileiros terá mais de 65 anos e, já a partir de 2039, o número de idosos irá superar o de crianças vivendo no país, segundo uma projeção divulgada em 2018 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Essa tendência torna ainda mais essencial a discussão atual sobre a reforma da Previdência e intensifica, de outro lado, a necessidade de se pensar políticas públicas que atendam de forma adequada essa parcela crescente da população, que, em sua maioria, deve estar vivendo em cidades nas próximas décadas.
As cidades brasileiras estão hoje configuradas para ser vivenciadas por pessoas de 20 a 50 anos, segundo Jorge Felix, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e especialista em envelhecimento populacional.
Não estão adequadas, portanto, para garantir ao idoso o direito à cidade, que compreende o direito de circular, morar, trabalhar, ter acesso ao lazer, à educação e à saúde com conforto e segurança na cidade.
“A cidade é protagonista na construção de um bom envelhecimento”, disse Felix em entrevista ao Nexo. A possibilidade de se deslocar de maneira adequada e autônoma, seja para trabalhar, socializar ou ir ao médico, é um dos aspectos destacados pelo professor como determinantes para envelhecer com qualidade de vida no espaço urbano.
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