Vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PROPUR/UFRGS), o Grupo de Pesquisa Laboratório de Estudos Urbanos (LEUrb) promove a 4ª edição do Seminário Cidade das (In)Diferenças, que propõe uma reflexão sobre a condição civilizatória, seus processos contraditórios de formação social e seu sentido de impasse permanente.
No dia 07 de outubro (quinta-feira), às 18:30, ocorrerá no âmbito do evento um painel sobre o tema “Capitalismo, Escravidão e (Neo)Liberalismo”, com a presença de Tâmis Parron (UFF) e Daniel Sanfelici (UFF). Todas as atividades do seminário estão sendo transmitidas ao vivo pelo Youtube.
A seguir, confira a apresentação do evento:
Nesta quarta edição, o Seminário Cidade das (In)Diferenças se propõe a uma reflexão sobre nossa condição civilizatória, seus processos contraditórios de formação social e seu sentido de impasse permanente. E há uma pergunta de fundo a guiar nossa reflexão: o que deu errado? Talvez não seja um exagero dizer que vivemos um quadro de esgotamento generalizado. Quais são nossas perspectivas? Não, elas não são as melhores possíveis, não é mesmo?
Temos o entendimento de que predomina entre as sociedades humanas um padrão equívoco de relação sujeito-mundo. Falta cooperação e sobra competitividade. Os interesses predatório-antiecológicos e as formas de organização social deformadas pela mercadoria conformam o modelo civilizatório hoje hegemônico, que viola a política e nos sequestra a potência da autonomia. Tudo aponta para uma necessidade de mudança urgente na medida em que o planeta dá indícios de uma transfiguração insustentável.
Nossa proposta tem ainda o objetivo de articular planejamento, justiça e ambiente, nos seus arcabouços conceituais e na direção de um tratamento adequado ao tema da dignidade nas relações humanas. Buscamos a construção de um diálogo aberto, de orientação crítica, e que se aproxime da perspectiva da totalidade.
Entre tantas as dificuldades, como, então, materializar a mudança, identificar erros e – o que é tão urgente – corrigi-los? Qual o lugar da justiça na experiência humana? De onde vêm as ideias que pensamos? Como elas afetam a ação? Que ações podem abrir caminho a uma realidade melhor? Há algum planejamento disso que se possa fazer? Há algum planejamento que se deva fazer? O que fazer?
As respostas talvez nos escapem, mas contamos com a sabedoria dos nossos convidados para esta aventura absolutamente indispensável que é pensar a vida e tentar compreender o que não compreendemos.
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