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O Observatório das Metrópoles apresenta a sua nova publicação intitulada Textos para Discussão (TD). O objetivo dos TDs é divulgar os resultados parciais de pesquisas desenvolvidas na rede, os quais, por sua relevância, levam informações para outros pesquisadores e estabelecem um espaço para debate e reflexão. Os textos estarão sempre disponíveis no menu Publicações >> Textos para Discussão na página inicial do site.

O primeiro TD apresenta uma revisão bibliográfica sobre o conceito de “nova classe média”, abrangendo o debate acadêmico, as metodologias de mensuração e o conceito sociológico deste suposto “novo” estrato social. Diante da deterioração dos indicadores econômicos e do crescimento, do desemprego, da pobreza e da desigualdade social, o uso do termo “nova classe média” praticamente desapareceu. Nesse sentido, a revisão bibliográfica oferece um entendimento da formação do debate que permite compreender a natureza e o sentido desta inflexão.

Escrito por Diogo David de Matos, o texto foi produzido no âmbito da pesquisa Estrutura Social das Metrópoles Brasileiras atualmente em desenvolvimento no Observatório das Metrópoles e coordenada por Marcelo Gomes Ribeiro.

Confira o resumo:

Aproximadamente entre 2008 e 2012, foi intenso o debate nos meios acadêmico, político e midiático sobre o suposto surgimento de um novo estrato social brasileiro, a nova classe média (NCM), como uma categoria que buscava apreender a redução da desigualdade de renda, através do crescimento da renda dos estratos mais baixos. Com a reversão desses ganhos de renda, a partir de 2014, em razão da crise econômica, da deterioração do mercado de trabalho e da inflexão ultraliberal no campo político, a NCM, seja como conceito ou como estrato social, parece ter desaparecido. Este texto se apresenta como uma revisão bibliográfica deste debate acadêmico, do conceito sociológico hegemônico de classe média e das metodologias de mensuração deste estrato. Apesar das divergências teóricas, há certo consenso na literatura sobre a ascensão social de um grupo específico nos anos 2000, embora este tenha se mantido vulnerável à pobreza.

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