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Movimentos populacionais metropolitanos | Érica Tavares

A pesquisadora Érica Tavares da Silva explora, neste artigo, algumas lógicas para os movimentos da população no espaço urbano, que são considerados tanto através das migrações envolvendo a metrópole, como através dos deslocamentos pendulares. Essas possíveis relações abarcam diversos mecanismos socioespaciais que determinam a localização das pessoas no espaço, entre eles podem ser citados o acesso à moradia, ao mercado de trabalho, às oportunidades educacionais, entre outros.

No trabalho, algumas hipóteses são analisadas, especialmente no que se refere ao lugar de residência e às características dos movimentos populacionais, a partir de uma aproximação da organização social do território, considerando mais detidamente a Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Os resultados mostram que há uma relação entre as migrações intrametropolitanas e os movimentos pendulares. Quanto às migrações, além de serem os municípios da periferia que mais recebem pessoas no núcleo, também aumentam as trocas migratórias na própria periferia, ainda nesta, são as áreas populares que mais dinamizam os movimentos populacionais. Quanto à distribuição da população que faz movimento pendular, também são das áreas populares que saem mais pessoas para trabalhar ou estudar no núcleo da metrópole, apesar de, em termos proporcionais à própria população das áreas, haver mais participação nas áreas superiores.

Leia o artigo completo de Érica Tavares da Silva na edição nº 07 da e-metropolis.